Em resposta ao inquérito que lançamos na semana passada para aproveitamento de um campo abandonado em Vila do Conde, já estamos na capacidade de lançar os resultados:
Este espaço encontra-se entre o principal centro urbano, e centro escolar de Vila do Conde.
Como já vos informámos foi construída uma réplica duma nau quinhentista em frente à Alfândega Régia de Vila do Conde, bela e grandiosa! Esta foi, e pensamos que será por muito tempo, a única, em toda a península, a ser construída com tanto rigor, quer pelas técnicas quer pelos materiais utilizados. É uma vergonha a poluição que invade o nosso rio. Para podermos vislumbrar tal réplica é necessário que olhemos um rio Ave MUITO poluído!
Apesar do rio banhar várias cidades, nós, os vilacondenses, somos os que mais sofremos por vivermos na foz: o rio polui o mar, o que faz da pesca não mais do que um hobby para os pescadores, ninguém poderá algum dia alimentar-se daqueles peixes; o mar, encontra-se tão poluído que, é, nalgumas praias, recomendável não se tomar banho em épocas balneares.
Por sermos nós, os habitantes, que mais sofremos com isso, devia ser Vila do Conde com as suas autarquias a tomarem a iniciativa de despoluir um, outrora, límpido rio!
Alarmamo-nos com este facto visto que, ultimamente, o rio tem estado coberto por umas plantas pouco comuns, conhecidas por serem causadas por poluição extrema! Elas são gravemente prejudiciais para os seres do nosso habitat! Cobrem toda a superfície superior da água, o que tira luz, oxigénio e minerais a todos os outros seres vivos aquáticos. Literalmente, invadem a nossa vida.
Comprovamos, com estas fotos, em que o rio parece um campo:
Numa perspectiva de aprofundar os nossos conhecimentos nas áreas da economia e do urbanismo de Vila do Conde, dirigimo-nos na passada sexta feira à Alfândega Régia de Vila do Conde, pois esta era a principal fonte económica de Vila do Conde no séc. XVI, sendo, hoje em dia, um museu.
Fomos recebidas com muita simpatia e informadas de imensos aspectos interessantes e curiosos relativos a Vila do Conde, deram-nos informações e registos pertencentes ao museu e prometeram ajudar em tudo o que fosse possível! Foram cerca de 10 horas (!) de pesquisa e obtenção de informações bastantes proveitosas para o trabalho.
É bom saber que Vila do Conde está a aderir da melhor maneira ao nosso projecto!
Madalena e Sandrina
Realizamos este folheto sobre a nossa cidade, no âmbito da sugestão dada pelo projecto Cidades Criativas. É uma óptima forma de divulgar e dar a conhecer todo o nosso trabalho, através das nossas opiniões e críticas construtivas. É também uma boa forma de fazer com que os habitantes de Vila do Conde reflictam e possam mostrar a sua opinião ou dar uma sugestão.
Aqui fica o link para download:
http://files-upload.com/files/635607/Folheto.rar
Célia
Na disciplina de Oficina de Artes, foi-nos proposto realizar um percurso de Vila do Conde com desenvolvimento 3D. Achamos que tal se enquadrava no projecto do concurso “Cidades Criativas”, e, assim que o trabalho esteja pronto poderemos, caso seja relevante, apresentá-lo no nosso blog.
Em Vila do Conde, na Galeria Solar, está actualmente a ser apresentada uma instalação vídeo do autor Mike Hoolboom: Imitations of Life. Dentro desta iniciativa foi-nos proposto que fizéssemos um trabalho de análise sobre o realizador, e recebemos, portanto, o convite de assistir à apresentação do seu filme Public Lightning, seguido de uma Master Class apresentada pelo mesmo. Essa visita deu-se no passado dia 5 de Novembro na biblioteca Almeida Garret, e estava inserido no programa Olhares Sobre a Cidade. O filme representava os seis diferentes tipos de personalidade que uma pessoa pode ter, e para o apresentar e explicar, Mike Hoolboom, contou uma história da sua juventude que nos conseguiu elucidar e abrir a mente de forma a compreender a obra. Além do mais, e o mais interessante, foi termos a oportunidade de conhecer o realizador, o que nos estimula imenso, como alunas de artes que somos.
Começamos hoje, dia 22 de Novembro, a formular um pequeno inquérito, de resposta imediata, sobre o que, na opinião dos nossos habitantes, deveria ser feito para aproveitar um grande espaço que temos no centro de Vila do Conde que está notoriamente mal aproveitado. É um campo pantanoso, abandonado e, por muitos, considerado perigoso – como local de passagem que é – situado entre os principais centros urbanos e duas escolas, sendo uma a nossa, e a outra, Frei João, de ensino básico.
Esperamos entregar os resultados deste inquérito na próxima segunda-feira, dia 26 de Novembro, tendo em conta que se trata apenas de um levantamento de ideias e opiniões.
Na tentativa de conhecer melhor a cidade em que vivemos e como
objectivo da primeira etapa do concurso, cada membro do grupo
investigou Vila do Conde num dos seguintes sectores: Cultura,
Economia, Tecnologia e Urbanismo.
Assim, e como já demos por terminada esta etapa, (após muito trabalho!
Investigamos nas Bibliotecas da escola e Municipal, visitámos a Casa
Museu José Régio, informámo-nos na Alfândega Régia, etc ), vamos
construir um site, onde colocaremos todas as informações recolhidas..
De momento, estamos a fazer um folheto que, após estar concluído,
postaremos no blog e distribuiremos pela cidade para informar os
vilacondenses do nosso projecto.
Em termos de dificuldades, sentimos alguma na pesquisa para a primeira
etapa, nomeadamente mais sentida nas áreas da Economia e da Tecnologia.
Estamos contentes por termos respondido ao desafio feito pela
Universidade de Aveiro e, assim, ficar a conhecer e poder melhorar a
nossa cidade!
No passado dia 12 de Novembro do ano corrente, por volta das 19h, na freguesia de Árvore, Vila do Conde, um autocarro e um automóvel colidiram frontalmente, causando assim 5 feridos: uma criança, dois jovens e dois adultos.
Ao local acorreram os bombeiros de Vila do Conde e quatro viaturas do INEM. Quanto aos feridos, 2 seguiram para o Hospital de S. João, no Porto e três foram transportados para o Hospital da Póvoa de Varzim.
Em Vila do Conde não existe, nem nunca existiu, grande variedade (ou quantidade) de execução tecnológica. O que houve limitou-se aos recursos que por cá tínhamos: indústria pecuária, salinas, têxteis e fabrico de objectos cujas matérias-primas sejam a madeira – papel, lápis carpintaria.
Por isso mesmo, por ser tão limitado, não existe também grande informação disponível, e grande parte do que existe é a nível oral.
Durante as últimas semanas falei com várias pessoas, de vivências diferentes, e cada um me dizia algo novo para apresentar
Tudo começou no mar e nos seus benefícios. Pescaram, criaram salinas. E ao se aperceberem que essa exploração em massa poderia trazer benefícios, criaram moinhos nos montes, e as plantações começaram a ser mais produtivas.
Foi apenas no século XVI que estas indústrias se desenvolveram realmente. Numa época dourada em Portugal, onde o Império necessitava das melhores embarcações para partirem à descoberta, Vila do Conde possuía dos melhores estaleiros, acabando por receber centenas de trabalhadores, e ser das cidades mais empregadoras do país. Com o tempo o ferro substituiu a madeira, e Vila do Conde perdeu a sua supremacia sobre o mercado, e acabou por ficar no mesmo pé em que estava antes de tudo começar.
No século XIX surgiu realmente a primeira indústria vilacondense: uma fábrica de papel, na freguesia de Fornelo. A essa seguiram-se várias, até à actualidade, sendo as principais: a primeira fábrica de lápis em Portugal “Portugália”, que deu lugar à actual Viarco, a Narfil, uma grande fábrica de têxteis, a Prazol, muito importante na moagem e tratamento de sementes e óleos, Maconde, conhecida a nível nacional, Nelo, fabricando barcos de competições fluviais para todo o Mundo e, actualmente a mais importante, Qimonda, principal exportadora da zona.
Neste momento possuímos um total de 497 fábricas, sendo as principais de Indústria Alimentar, Têxtil e Metalúrgica com 48,9% da população local a trabalhar neste ramo, ou seja, cerca de 18.734 habitantes.
Ana
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